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O final de semana já estava sendo especialmente bom. O plano inicial era passar uns dias caminhando nas montanhas de Snowdonia, no País de Gales. Mas, Ray pegou uma baita gripe e tivemos que cancelar a viagem. Então no Domingo, 28 de Fevereiro, fomos fazer uma caminhada em Chichester Harbour, que não é muito longe daqui. Um lugar muito bonito, com paisagens marítimas plácidas e animais silvestres interessantes para observar.

Ray estava quase exageradamente romântico naquele dia e eu pensava que talvez a gripe o tivesse feito sentir um pouco carente. Mas eu estava adorando aquele grude, pois amo receber bastante atenção dele sempre!

O dia estava nublado, como de costume, e o vento frio soprava em nossas faces causando um pouco de dormência no nariz. Ao longo do caminho, sentamos em um banco de madeira para apreciarmos melhor a vista. Ray me abraçou forte e disse mais uma vez o quanto ele me amava e que queria passar o resto de sua vida comigo. Eu sorri e lhe disse que queria a mesma coisa.
Foi quando em questão de uma fração de segundo ele se ajoelhou em minha frente, me mostrou uma caixinha prateada e disse: “Já que está claro para nós, então quero fazer isto oficial”.
Pensei: “Meu Deus, ele vai me pedir em casamento!”
Ele continuou e me perguntou: “Você quer casar comigo?”
Eu fui pega totalmente de surpresa e fui tomada por uma emoção que nunca havia sentido antes. Meus olhos marejaram e eu disse sim.
Abri a caixinha e dentro dela encontrei um anel de noivado delicado, de ouro branco com uma pedra de topázio azul ladeada por pedrinhas de diamante, três de cada lado. Nos abraçamos, nos beijamos e talvez tenhamos dito um ao outro algo mais, mas não me lembro de mais nada.
Ray colocou o anel no meu dedo.
Nos levantamos e seguimos o resto do caminho sorrindo.